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MOSTRA DE VÍDEOS

Dia 18/03

La Beauté des Images

[Florianópolis, 2015]

Duo Strangloscope: Cl'audia Cardenas &Rafael Schlichting  (Florianópolis-SC – Brasil)

 

Entre imagens, entre lugares de um discurso amoroso sobre o fazer artístico a partir da matéria que nos concerne: natureza, transparência, opacidade, entrega, captura e sedução das imagens. Beleza. Revelar o Dispositivo Cinematográfico como meio de chegar à beleza das imagens. Na continuidade e descontinuidade das imagens cortadas pelas lâminas se inscreve uma potência corpórea e humana. Fazer cinema, imagem e movimento como um processo pictórico delicado e entregue ao risco.

Video. Duração: 5' 39''

 

Sirva-Se

[Buenos Aires, 2013]

Olga Lamas - Núcleo VAGAPARA ( Salvador - Brasil)

 

Sirva-se é um work-in-progress que mistura as linguagens da instalação e da performance, tendo como base criativa as ideias de infiltração e de silêncio.

Duração: 21'

 

Tentáculos

[Salvador, 2014]

Núcleo VAGAPARA (Salvador - Brasil)

 

Tentáculos = movimento + geometria + espaço urbano. Quais relações podem ser feitas no encontro corpo-paisagem-cidade-concreto-geométrico-fixo-abstrato? Como se infiltrar no espaço e ser infiltrado por ele? Em que instâncias corporais e metafóricas essa investigação pode chegar? O caminho aqui é composto por variados cruzamentos e Márcio Nonato e Olga Lamas buscam resoluções em tempo real para essas perguntas.

Video. Duração: 11’45’'

 

HOMO INTERFECTOR |HOMEM ASSASSINO

[Vale do Pavão-RJ, 2016]

Jefferson Skorupski (Madalena-CE, Brasil)

 

As transformações ambientais e os fenômenos naturais são partes da evolução natural do planeta, sempre teremos enchentes, deslizamentos de terras e tantos outros desastres naturais, mas o que ocorre quando todos estes eventos têm influência direta do Homem? Aceleram e assolam o meio em que vivem. O que nos tornamos diante destas catástrofes e qual a nova (des)humanidade (re)nascida desta involução capitalista?! A ação se trata de uma performance que por sua vez revela a nova transfiguração do Homem pós-destruição a que denomino de Homo Interfector , performance que se utiliza do contato com a natureza por meio dos elementos terra, água e dejetos. A reflexão é contínua e uma incógnita ao que se reserva ao futuro das novas gerações que estão por vir.

Video. Duração: 6'

 

O AMOR É PEELING

Rodrigo Munhoz aka Amor Experimental (São Paulo – Brasil)

 

Ação em que o performancero descama sua pele de modo lento e gradual, durante a exibição de um vídeo que exibe a mesma ação ,todavia, em modo acelerado (4x). 0 AMOR É PEELING opera numa zona imbrioada por leituras que tangem a renovação, bem como o corpo forjado e o corpo em desgaste.

Video. Duração: 7'21''

 

com kreto

Geoge Varannese Nery (Vitória da Conquista, Brasil)

 

a poesia só não é concreta porque ela não consegue empilhar-se concretamente

Video. Duração: 2:56'

 

Coletivo desequilibrio

Vitória da Conquista, 2011]

Geoge Varannese Nery (Vitória da Conquista, Brasil)

 

Picachu dá um rolezinho pela cidade ( Vitória da Conquista), incorporando ao non sense cotidiano. Sobre a voz de talk show a cidade recebe todos os sinas das influencias diversas.

Video. Duração: 03: 47'

 

Sintonizou?

Geoge Varannese Nery (Vitória da Conquista, Brasil)

 

a televisão do futuro debaixo da árvore

Video. Duração: 3:05'

 

Objetos de Valor

[São Paulo, 2010]

Alexandre D'Angeli (São Paulo, Brasil)

 

Em OBJETOS DE VALOR, um único performer tem a tarefa de desenrolar duzentos metros de papel que servem de suporte para que o público escreva palavras, frases, impressões, ou até mesmo desenhe algo ligado ao seu objeto de valor. Para tanto, é indiferente que este objeto seja material ou formal, bem como se possui um sentido restrito de “coisa” propriamente dita. O mesmo se aplica para o valor que este “objeto” possui e de qual área do conhecimento pertence. O importante nesta ação é revelar um valor que é único, resultado da interação entre o sujeito e o seu objeto. Além disso, a escolha do objeto revela como cada um de nós se encontra situado num dado meio, que embora singular, guarda memória de experiências individuais e coletivas.

Video. Duração: 4'31''

 

poroso

Yuri Tripodi (Salvador – Brasil)

 

vestir os nus: primeira pre(missa) portuguesa ao desembarcar nas terras pindorama. cobrir com véus os modos de relação. instaurar com sangue novos costumes. poros abertos para dançar o passado na busca por novos ares. re-tribalização. sentidos aguçados. Permeabilidade.

Video. Duração: 1'20''

 


Mandinga nº1

Resende - RJ, outono de 2015

Dael almeida (Resende - RJ – Brasil)

 

Encantamento para destravar entraves das obras públicas; má gestão, corrupção, interesses de poder, descaso, etc… Tem a função de interferir na energia condensada nos canteiros de obras paralisadas, fazendo fluir novamente todo o processo.
Video. Duração: 4'03''

 


Desbundadá: Mergulho da Arte Nua e Antropofágica Ao Vivo

Florianópolis/Santa Catarina/Brasil, 2014
Betinho Chaves (Florianópolis/Santa Catarina/Brasil)

Ação Performática Coletiva realizada na Praia do Campeche, na cidade de Florianópolis, no dia 09 de fevereiro durante o verão de 2014. Inventada pelo artista cênico e performer Betinho Chaves, a composição da performance parte do princípio de nossos corpos como territórios desnudos em sintonia com o corpo da praia, nus como os outros animais habitantes da areia e do mar. A ação foi inspirada também no livro ''A Utopia Antropofágica'' do poeta Oswald de Andrade e no trabalho ''Interversão'' do artista plástico Eduardo Kac, realizada na Praia de Ipanema, Rio de Janeiro, no ano de 1982. Foram convidados amigxs por meio das redes sociais para no dia da realização da performance na Praia do Campeche, todxs juntxs atuar, dessa forma, estivemos presentes no dia em uma bela tarde de céu azul e sol escaldante. Vídeoperformance registrada e editada pelo cineasta Rafael Coelho. 
Video. Duração: 2'15'' 
MP4. 

 

Sem Título II

São Paulo, 2011
Viviane Vallades e Mercedes Espirito (São Paulo, Brasil)

 

Durante um ato performativo e da intervenção provocada pelo espelho durante a realização do vídeo a artista constrói novas paisagens, manipulando a visibilidade da paisagem “real”. Traz neste trabalho a questão da construção das imagens apresentadas aqui como as relações entre máquinas, espelhos e artista. A obra é feita de manipulação para construir paisagens com tempo e espaços alterados, assim como para travar um diálogo entre corpo e mundo.

Video. Duração: 4'25''

 

 

“Huelga Internacional del Arte de Performance”

Habana, Cuba

Ignacio Pérez Pérez (Venezuela / Finlandia)

 

Artistas de performance unidos jamás serán vencidos. Únete a la Huelga Internacional del Arte de Performance.

Video. Duração: 8'21''  mp4.

 

 

Antídoto para impossibilidades e paralisias

São Paulo, 2015

Cia Temporária de Investigação Cênica e CAI - Coletivo Autônomo de Intervenções (São Paulo - Brasil)

 

Espetáculo performativo, itinerante e relacional realizado em 2015, no bairro da Liberdade, na cidade de São Paulo. O trabalho propôs a fricção entre uma dramaturgia ficcional e a intervenção urbana. Ao longo do percurso, o público era convidado a participar ativamente do trabalho realizando diversas ações performativas que propunham outros modos de experienciar a cidade.

Vídeo. Duração: 5’14’’

 

Sistemas de exaustão per capta

[São Paulo, 2015]

Felipe Caprestano (Balneário Camboriú/SC - Brasil)

 

"Sistemas de exaustão per capta" é composto por uma série de micro ações cíclicas registradas em GIFs no espaço Phosphorus (São Paulo) em Setembro/2015, onde o visitante era convidado a interagir com as máscaras confeccionadas pelo artista.

Video. Duração: 16'

 


Desvio-Seja Marginal

[Brasília - DF, 2014]

Natasha de Albuquerque


Breve conceito: No dia 26 de julho de 2014 Helio Oiticica faria seus 77 anos. Numero cabalístico do erro, do acaso, da intuição. Multiplica-se com 11: único numero de dois dígitos em que na numerologia não se soma, é ele por si, numero de energia criativa e de abrir caminhos . O numero 77 faz brincar, se perder, ir pelo incerto num encontro fortuito. O erro faz um efeito, e a surpresa é a potência da arte. Helio Oiticica não morreu, seu espírito ainda corre nas entranhas dos errantes. O parangolé pede vida, marginais são heróis. A herança material de Helio Oiticica está com poucos, porém seus pensamentos deixaram instruções para que nós o mantenha vivo. O pensamento é errante por cair na imensidão de si. Somos heróis pelo desvio, nosso poder político de desestabilizar o estado quo. A desobediência civil é a melhor armadilha. Esta intervenção urbana se passa em Brasília, no caminho do aeroporto durante o período pós-copa. Pela madrugada, uma via desvia para a marginal e dois indivíduos relembram a importante bandeira “Seja Marginal, Seja Herói”. Seja, siga pela marginal. Brasília normativa, que seja desvairada. Nômades em seus caminhos estriados (Deleuze), mostrem seus sinais nomadizantes ante a normatização. Via marginal, desvie-se.

Video. Duração: 1'

 

Nossa Sensória de Salette

[Curitiba, 2015]

Moira Albuquerque (Curitiba – Pa – Brasil)

 

Instalação realizada na Praça Nossa Senhora de Salette. Cada participante recebeu um kit com memórias da praça em sons e imagem. Um fio vermelho era o guia do trajeto de encontros com o espaço.

Video. Duração: 13'39''

 

Mar pela Fresta

[Salvador, 2012]

Carolina Érika Santos

 

A terceira performance da série “Insurgências Urbanas” questiona a relação de poder praticada nos espaços públicos da cidade. O contexto é o Corredor da Vitória, área central tomada por condomínios verticais e arranha-céus de alto padrão, ocupando todo o acesso ao mar, deixando apenas “uma greta” de paisagem natural entre uma construção e outra. A ideia é ocupar um trecho da calçada da Vitória, aquele com melhor vista para o mar, e confraternizar uma tarde de verão com piquenique e muita animação. Essa é a performance “O mar pela greta”.

Video. Duração: 6'20''

 

Playground na Ladeira da Montanha

[Salvador, 2012]

Carolina Érika Santos

 

A quarta e última performance da série “Insurgências Urbanas” será o “Playground na Ladeira da Montanha”. A ideia é construir um playground temporário nas adjacências da Ladeira da Montanha em caçambas que serão alugadas e alocadas temporariamente em via pública. Escorregador, escada horizontal e piscina de bolinhas, além de pequenos nichos de convivência e contação de histórias, serão os equipamentos a serem instalados nesses contêineres.

Video. Duração: 6'20''

 

Reflexo

[Itajaí/ SC]

Leandro Maman / Eranos Círculo de Arte  (Itajaí - SC - Brasil)

 

Intervenção urbana em que o performer faz uso de um espelho para buscar outras formas de olhar o espaço urbano. Uma porta se abre aonde é possível a cidade se ver na virtualidade de um reflexo.

Fotografia: Sandra Coelho Performer: Leandro Maman. 05 imagens.

 

RONIN Luz e Sombra

[Floripa, Itajái]

Eranos Círculo de Arte (Itajaí - SC - Brasil)

 

RONIN Luz e Sombra é uma intervenção teatral noturna de rua, em que a ação performática se dá entre a relação de projeções digitais manipuladas ao vivo e corpo do ator, que se relacionam numa espécie de jogo utilizando a arquitetura local como anteparo. RONIN trata da desconstrução do homem urbano, que transformado em samurai encarna o mito do herói, confrontando as criaturas projetadas na parede que revelam suas paisagens interiores.

Fotos: Sandra Coelho, Patricia Vianna  Performer: Leandro Maman. 05 fotografias.

 

Iansã, pano vermelho

[Ibicoara – Ba, 2015]

Denise Santos (Vitória da Conquista - Brasil)

 

A fotoperformance “Iansã, pano vermelho” faz parte da performance em tecido acrobático, onde a dançarina reverencia Iansã, senhora dos ventos e das tempestades. O conceito da performance é construído a partir da mitologia africana, contando a história que antes de se tornar mulher de Xangô, Iansã (Oyá) viveu com Ogum. Lamentando não ter filhos, consultou um Babalaô que a aconselhou a fazer oferendas, entre elas um pano vermelho.

01 fotografia.

 

Corpo em Transe

[Vitória da Conquista, 2015]

Fabiana Leite

Este ensaio surge a partir de escombros: de corpos marcados pela necessidade de subverter passos, pousos e panos, inscrevendo-se como seres em movimento. O gênero, para Butler, é a estilização repetida do corpo, um conjunto de atos repetidos no interior de uma estrutura reguladora altamente rígida, a qual se cristaliza no tempo para produzir a aparência de uma substância, de uma classe natural de ser. E é deste entendimento de uma aparência substantiva do gênero e da problematização deste território de encenação marcada pela tantas vezes opressora forma rígida de representação do ser homem ou do ser mulher, que parimos neste ensaio vazamentos de seres re-des-cobertos. Neste lugar de Terra em Transe, onde pessoas se reconhecem e se ressignificam, o tecido não é utilizado para maquiar identidades, mas para moldar percursos. Como viajantes entre escombros e estradas, passado e futuro são pontes onde se afirma um lócus de presente insubstancial. Afinal, o gênero é uma performance. E o que se busca, então, é que este percurso seja aberto, subvertendo bipolaridades; e marcadamente potente, instaurando liberdades.
Fotografia e direção de arte: Fabiana Leite Performers: Clara Mascena, Daniela Lisboa, Gisberta Kali, Lívia Liu, Thaís Pimenta Assistência: George Neri e Eduardo Lima.

05 Fotografias. Legendas:
1) Liberdade
2) Mulher de barro
3) Percursos
4) Corpo escombro
5) Diversidades

  

 

Em quantos avessos se olha uma errante? 
[Brasília, DF]

Natasha de Albuquerque 


 Uma mulher se venda e vaga pela cidade. O risco delineia o esboço do vivido como um desenho a ser bordado, um perigo mais possível do que provável. A artista se coloca na vulnerabilidade do louco : aquele que enxerga e admira o mundo pela primeira vez, que se lança no abismo do desconhecido sem segurança nenhuma e sem pretensões futuras. Este é lance contaminante com o lugar.  A experiência errante busca ver a cidade em seu avesso; vivenciando o corpo em sitio por outros sentidos que não a visão. A cidade urbana como aquela que se olha, passa e se apressa sem necessariamente tocá-la; um cerceamento táctil e vivencial (reino da visão citado por Frédéric Gros). A errantôlogia busca o se perder como destino, viajar no lugar mais comum e banal, não-ver para enxergar outros lados da cidade.  Na radicalidade de uma idéia se chega ao caminho oposto, avesso. No se perder há o encontro com a cidade, com o Outro, com o diferente. Se perder por não seguir caminhos planejados e posicionar-se à deriva; se deixar levar pelos caminhos do acaso, desejo e sentidos. Esta viagem ocorre durante o percurso; numa dimensão micro ante a grandiosidade da modernidade. O se perder em seu próprio cotidiano vem como uma experiência de apreensão e investigação do espaço urbano: surpresas nas minúcias do lugar. Em quantos avessos se olha um errante? 
01 Fotografia.

 


BRINDE

[Recife-Pe]

Wolder Wallace (Recife – Brasil)

 

um brinde à democracia, usando as cores do brasil, num espaço minado pela fragilidade dos copos e taças, e por um corpo  que brinca, semidesnudando-se, na ação política de arte durante 1 hora.

04 fotografias.

 

frases de chico pela city

Geoge Varannese Nery (Vitória da Conquista, Brasil)

Chico Buarque, poeta foi midia nesses tempos de facismo escancarado e as frases coladas na cidade quer incitar sua poesia- feito pacote flácido.

01 fotografia

 

AsKaruda

Fernando Gregório (São Paulo - Brasil) Luisa Hervé (Porto Alegre - Brasil)), Tamara Gigliotti (São Paulo - Brasil)

 

A performance é um conjunto de resíduos de ações realizadas durante uma travessia de 3 meses por dois países vizinhos: Uruguai e Argentina. No mergulho buscamos por conexões ancestrais, realizamos rituais e performances, respiramos Pacha Mama mais de perto, percebendo fronteiras, distâncias que existem e não.

04 Fotografias.

 

Dia 19/03

Ninguém

[Santa Maria, RS]

Natasha de Albuquerque


Série: Dizem que ninguém é perfeito

Fuleragem(sic)’
Video. Duração:2'38''

 

Afrontamento.

[Alameda dos Flamboyants - Campus Samambaia - Universidade Federal de Goiás - Goiânia – Goiás, 2013]

Hélio Tafner e Larissa Cantarino (Gôiania, Brasil)

 

As coisas fluem pelo lado avesso do mundo, quando as coerções de existência esvaziam o velho sonho de obtenção do esvaziamento. Sair do lado avesso do mundo é também transitar entre o lado de dentro. O tempo passa pelas frestas do desaparecimento para depois aparecer, movimento devir de trechos desfeitos e feitos, criados e também destruídos, por um espaço que já não se delimita mais, surgiu e resignificou. O sentimento de disputar espaço com outrem está do lado de dentro ou de fora das coisas? Na espera, e nas escolhas da vida ele se demonstra, brota, esgarça aquilo que ainda não sentimos, e nos faz revelar um novo que já não está mais visível aos olhos e entendimento.

Video. Duração: 4'42''

 

(se)cura humana

Coletivo S.E.C.A. (São Paulo – Brasil)

Video. Duração: 12'18"

 

Piscina Regan no Deserto (da Cantareira)

Flavio Barollo (São Paulo – Brasil)

 

Meu trabalho nos últimos anos vem sendo traduzido pela palavra “mergulho”. Venho fazendo mergulhos reais e metafóricos acerca de questões pulsantes e perturbadoras da nossa sociedade, geralmente em situações inertes e petrificadas pelo sistema vigente. Quebrar essas amarras, perfurar estruturas, mergulhar nas entranhas, está sendo o mote do trabalho. A partir de cada mergulho, em qualquer que seja o local ou situação, a reflexão é fomentada e exposta em trabalho artístico. Foi assim que nasceu a PISCINA. Ignorando uma solução coletiva para São Paulo, busco na metáfora do individualismo o mote da ação. Se o capital é a ferramenta vigente, que pode “solucionar” nossas questões primordiais, comprar uma piscina de plástico não seria tão absurdo, e da mesma forma comprar nossa própria água, sem constrangimento de desperdício. Já quanto à qualidade da água, não temos garantia, então utiliza-se uma roupa totalmente impermeável, com luvas e botas acopladas, para que não haja contaminação e risco. Um tipo de mergulho não-mergulho. Por que o objetivo é criar um dispositivo para que EU possa nadar, mesmo sem ter contato com a água. O trabalho foi criado inicialmente como vídeo no meio do deserto da represa seca. E depois de todo esse processo de mergulho buscamos a síntese de tudo, para que seja possível dialogar ao vivo nas cidades com as pessoas, com o corpo, com os fluidos, com suor e com água!

Video. Duração: 12'18"

 


Ágata

[São Paulo, 2014]
Agatha Brum


Uma reflexão pinçada sobre a historia da Santa protetora dos seios. Essa mulher, hoje santificada após recusar um pedido de casamento, foi perseguida e acusada de pertencer a seitas fora da lei. Condenada, Ágata foi esticada na roda, açoitada, marcada com ferros em brasa e, finalmente, teve seus seios cortados.

Video. Duração: 1'26''

 

Isto é apenas uma mulher com pano na cabeça

[Salvador, 2011]

Isabela Silveira, Márcio Nonato e Olga Lamas

Video. Duração: 10'08''

 

Dança Egoísta

[Olinda - PE -  2015]

Wolder Wallace

Video. Duração: 0'45''

 

Bang

Geoge Varannese Nery (Vitória da Conquista, Brasil)

Video. Duração: 2'48''

 

Poética Semidemagógica

[Olinda - PE -  2015]

Wolder Wallace (Recife - PE – Brasil)

Video. Duração: 0'46''

 

Epidemia coreográfica automobilística

[Recife]

Wolder Wallace (Recife - PE - Brasil)

 

Através da dança o performer pergunta ao transeunte: Quando a cultura torna-se um problema para si mesma? Como conviver com o problema: eliminando-o, aceitando-o e/ou superando-o?

Video. Duração: 2'15''

 

Jardins da Babilônia

[Salvador, 2012]

Carolina Érika Santos

A primeira performance da série “Insurgências Urbanas”, “Jardins da Babilônia” surgiu da observação da montanha de lixo formada diariamente na esquina entre as ruas Carlos Gomes e da Forca. Daí surgiu a ideia de instalar cachepôs de coco com mudas de samambaia no muro que delimita a esquina, construindo assim, um jardim vertical com o lixo local. “As samambaias têm a função de abrilhantar a composição e gerar um micro-clima capaz de atrair individuações diferenciadas.

Video. Duração: 6'42

 

A Saúde é Osso

[Salvador, 2012]

Carolina Érika Santos

A segunda performance  da série “Insurgências Urbanas” pretende questionar o trato público dado à saúde municipal. A performance “A saúde é osso” pretende colocar o dedo nessa ferida. Trata-se de uma pilha de ossos bovinos que serão alocados no canteiro central da Avenida Caetano Moura, entre as dependências dos cemitérios Campo Santo e dos Alemães. A performer ficará, por um intervalo de tempo, no meio desses ossos trocando curativos e cantando canções de ninar.

Video. Duração: 18'49''

 

Aceita

[São Paulo]

Coletivo Transeuntes

 

Aceita é uma ação que deu origem ao Coletivo Transeuntes, de performance e intervenção urbana. A performance tem como base as relações contemporâneas trazendo uma discussão pautada na igualdade social, sexual e de gênero consistindo em ressignificar este corpo e espaço, numa linha quase tênue entre a criação e os criadores, colocando o expectador neste lugar democrático, onde ora eles participam, ora observam, saindo do cômodo e partindo para uma relação direta com essa arquitetura corporal instaurada no espaço urbano, ou nas galerias. A ação consiste no artista visual/ performer Pedro Vale montar um vestido de noiva de papel no corpo do performer Marcelo Prudente e a partir disso formar um conceito e impacto visual, proporcionando a dilatação de um encontro relacional, onde o espectador possa interferir escrevendo nesta colagem corporal compondo a obra criada.

Video. Duração: 05'03''

 

RESÍDUOS

[São José do Rio Preto]

Alexandre D'Angeli (São Paulo - Brasil)

 

A partir dos elementos arquitetônicos que configuram o ambiente, o programa propõe que o performer busque superfícies diversas, tais como rampas, afastamentos, falhas, quinas, apoios ou fronteiras, que possam servir de suporte para acomodar-se e dar início a performance. Fazendo uso de duzentos quilos de areia de cor vermelha é definido um trajeto linear de aproximadamente 10 metros, onde uma das extremidades demarca por meio da areia o ponto inicial da ação e segue até o local onde o artista se acomodará. Sobre ele é depositado toda a areia restante e, assim, ele permanecerá imóvel por um período de três horas. Nos próximos sessenta minutos todo o material é deslocado apenas com uso do corpo para o ponto de origem, restando apenas vestígios - memória da ação.

RESÍDUOS é uma performance que dá continuidade a pesquisa do artista Alexandre D’Angeli acerca das interações possíveis entre corpo e espaço e seus vestígios|memórias na busca por aproximações sensíveis com a arquitetura e seus equipamentos. O trabalho propõe pensar os vestígios imateriais resultados da ação do homem nas grandes cidades - sobras de seus projetos, investimentos, trocas e afetos.

Vídeo. Duração: 9'04''

 

“deu merda”

[Vitória da Conquista, 2011]

Geoge Varannese Nery (Vitória da Conquista, Brasil)

 

intervenção "deu merda" em frente a Secretaria de Cultura de Vitória da Conquista!
ADUBAR é preciso, viver também!

Video. Duração: 03'26''

 

Microplitika

[2013]

Geoge Varannese Nery (Vitória da Conquista, Brasil)

 

os sons do corpo-cidade são ignorados

Video. Duração: 03'25'

 

bikini quadradao

[Salvador]

Yuri Tripodi (Salvador - Brasil)

 

desenho|composição d vestimenta para uso cotidiano
sentidos d pensamento quadrado [enquadrado conservador] e retidão
re significados geometricamente
(a partir d) formas do quadrado e linhas retas
& cores tropycais pra a[s]cender o desbunde

Video. Duração: 4'03''

 

Ela

[Vitória da Conquista]

Geoge Varannese Nery (Vitória da Conquista, Brasil)

Video. Duração: 4: 40'

 

Sagração

[Salvador, 2016]

Olga Lamas (Salvador/BA)

 

Sagração é uma oferenda em forma de performance. Inspirada na célebre Sacre du Printemps, entrego meu corpo preenchido por flores à deambulação. Dedico aos meus mortos a primavera que aí se instaura.

Video. Duração: 6'08''

 

Video Registro do Festival de Performance e

Interferência Observatório da Interrogação

Resende - RJ, 2011

Coletivo Observadores da Interrogação (Resende - RJ – Brasil)

Video. Duração: 11'45''

 

Obranuncio

[Vitória da Conquista, 2014]

Geoge Varannese Nery (Vitória da Conquista, Brasil)

 

Video registro do projeto obranuncio, idealizado por Núbia Neves, tendo Alex Oliveira, George Neri, Ricardo Alvarenga, Purki, Rayza Lelis e Michelle Mattiuzzii como convidados para execução de fotografias.

Video. Duração: 6'

 

"StEp Motion - Impressões Visuais de um Caminho"

[Curitiba -PR]

Sóluá Carneiro / SOLUART MultiArtes [Curitiba, Paraná, Brasil]

 

“Este vídeo-arte é um registro de artes urbanas e imagens pictóricas do histórico bairro São Francisco, em Curitiba. Feito em stop motion, é composto por 713 fotos individuais, sem qualquer recorte ou edição. Com uma poética visual, sonora e contemporânea, o vídeo é um convite à um passeio pelas belas ruas da cidade, repleto de cores, formas, movimentos, texturas e livres expressões artísticas".

Video. Duração: 4'10''

 

O Jardim de Abel

Sandra Coelho /Eranos Círculo de Arte  (Itajaí - SC - Brasil)

 

Uma mulher com um longo vestido vermelho descasca maçãs na rua, o vestido é seu território, e maçãs são oferecidas quando se estabelece uma conexão. Um número de celular é divulgado numa plaqueta: ligue-me e conto um segredo. A performance expressa imagens que dialogam com símbolos antigos, com espaços individuais e coletivos de troca, e relações como possibilidades de construção da identidade.

Fotos: Leandro Maman. Performer: Sandra Coelho. 05 Fotografias.

 

Entre Noites

[Belo Horizonte]

Siane Araújo

 

O trabalho busca traduzir em fotoperformance o poema homônimo de Olga Valeska publicado no livro O Amor no Terceiro Milênio (2015). As fotos representam relações de afetos, ressonâncias e memórias presentes na poética do texto e tecidas nas interações do corpo com a cidade e seus modos de habitar um jardim, um calçadão ou a fachada de um museu.

Fotos: Luís Caixote. 03 Fotografias.

Legendas: Entre Noites 1 - Jardim do Espaço Gardênia - BH/MG

Entre Noites 2 - Fachada do Museu Histórico da Pampulha – BH/MG 

Entre Noites 3 - Calçadão da Lagoa da Pampulha – BH/MG

 

Bicho

[Curitiba]

Moira Albuquerque (Curitiba – PA, Brasil)

 

Não é ave, não é mamífero, não é ornitorrinco, muito menos humano! É um Bicho para ser olhado que surgiu do encontro de seres que habitam o Passeio Público: peixes, aves, repteis, mamíferos de vários tipos e espécies. Assim, ele nasceu com patas de pelicano, bico de flamingo, um braço com escamas de peixes, asa de alguma ave não identificada, e ainda é possível reconhecer a textura das tartarugas, a estampa de oncinha das prostitutas e vários outros detalhes que só essa fusão possibilita. O Bicho caminhou pelas ruas e pelo Passeio Público, e também ficou enjaulado olhando e sendo olhado. O Passeio Público de Curitiba é conhecido por ser um zoológico de animais de pequenos porte, localizado no centro da cidade. Há espaço para exercícios físicos e de lazer. Senhores jogam baralho e dominó, pais brincam com seus filhos, pessoas fazem seus exercícios diários no mesmo espaço que moradores de rua aproveitam para dormir e prostitutas para conseguir clientes. Entre jaulas e grades, o olhar é o que há de mais público neste passeio. Bicho faz parte do projeto Entre Fios, que se propõe a criação de performances em site specifcs com espaços públicos de Curitiba.

05  Fotografias. Legendas:

LB.Bicho1 – Bicho na Rua

LB.Bicho2 – Olhares ao Bicho

LB.Bicho3 – Olhares entre bichos

LB.Bicho4 – Bicho enjaulado comendo

LB.Bicho5 – Olhares ao Bicho enjaulado

 


Ocupação de deserto 1 e 2 (díptico) 
[Brasília, DF]

Natasha de Albuquerque 


Ocupação de desertos 1 e 2 é o preenchimento do vazio de Brasília. São dois corpos de cor laranja e rosa que trepam e se contrapõem ao espaço. Corpos de forma indefinida, onde se permeia a dúvida de quais tipos seres são, em qual posição estão, o que estão fazendo, e aonde querem chegar. Recorte de um tempo em um espaço onde se confunde o visível e o invisível. De qualquer maneira, estes dois corpos estão juntos, em cores que dialogam e parecem se abraçar. Um abraço entre cores que se associam e aglutinam-se. Nestas fotografias se busca a organicidade e o tom lúdico em lugares ditos como sem vida, assépticos, ou desertos. É uma leitura íntima e poética do Plano Piloto de Brasília: uma imensidão desértica onde há uma necessidade de encontro, de ocupação, e do próprio desvairar. Partilhas sensíveis de uma cidade moderna e funcionalista onde a própria arquitetura induz a individualidade e passividade de quem habita. O encontro é distante e apazigua borbulhações artísticas ou políticas. Tomar parte, partilhar espaços, comungar, com-por; são ações em que esses dois corpos se posicionam apesar de se expressarem de forma indefinida. O indizível habita, de-mora-se e desfuncionaliza o estar. Moro em Brasília e nela quero habitar. 
01 Fotografia.

 


Com tradições de um almoço sem relva 
[Brasília, DF]

Natasha de Albuquerque 


Um motivo de almoço, um lugar cotidiano, um nu, e fome de desvio. Esta obra é uma releitura da pintura “Almoço sobre a relva” de Édouard Manet (1863). Realizada 150 anos após o clássico, a obra cria uma referência imediata à sua matriz. Faz com que os elementos da modernidade e da urbanização saltem aos nossos olhos como se, de repente, o tempo tivesse passado na tela imutável e imortal. Um nu que chocou no séc. XIX ao ser representado sem figura mitológica, na pele de uma marginal prostituta. Em que tradição se mantém a arte? Até que ponto uma antiga referência é atual?  Homens de desejável credibilidade adptam-se em ternos mais lisos e de cortes simples do século XXI, típicos aos servidores públicos, concursados e empresários. A alimentação, outrora composta de frutas e pães, torna-se fast-food e Coca-Cola pouco saudáveis. A relva torna-se quase que inexistente, artificial, e dá maior espaço para uma selva de pedra, talvez tão perigosa e misteriosa quanto. 

01 Fotografia.

 

abaixo a familia monogamica

[Vitória da Conquista - BA]

Geoge Varannese Nery

 

foto colocada na cidade em formato de lambe lambe ou tb pode-se sugerir o formato móvel de pessoas segurando fotos - para as pessoas não esquecerem que såo livres

01 Fotografia

 

sem sinal

[Vitória da Conquista - BA]

Geoge Varannese Nery

 

foto colocada no formato lambe lambe---é uma intervenção nonsense...nao significa nada--- está sem sinal.

01 Fotografia

 

Piquenique autônomo

[São Paulo – SP]

Joana Dória, Luciana Romagnolli, Maria Tendlau e Terena Zamariolli (São Paulo - Brasil)

As artistas propositoras da ação performativa permitiram a livre relação entre os participantes e não interviram no desdobramento da atividade. Essas se limitaram a registrar o acontecimento. Em um segundo momento, o registro fotográfico do piquenique foi instalado no local onde o mesmo foi realizado como memória da ação inusitada vivenciada naquele espaço urbano. Fotos: Joana Dória. 04 Fotografias.

 

Vidas Secas

[São Paulo]

Flavio Barollo (São Paulo – Brasil)

 

Fotos registradas nas represas Cantareia, Jacarei e Jaguari, em São Paulo.

05 Fotografias.

 

INTERVALO 006: um corpo silencioso

[Belgrado, Sérvia, 2016]

Jelena Pavlović (Sérvia)

 

No dia 25 de Fevereiro de 2016, as 11h, entro num buraco duma casa abandonada. Fico lá 6 horas, de costas para a rua. Silenciar. Ao ser apropriado pela materialização do entorno, sem a possibilidade de "ver", o corpo continua a apropriar involuntariamente tudo o que o rodeia: os sons que não se vêem, as vibrações que só se sentem e que moldam o corpo. Numa relação recíproca sujeito torna-se objeto fazendo uma fuga, um salto, uma desconexão. Com o espectador no "outro lado", sem a interação física, o que o meu corpo para ele, para o entorno, é uma imagem que ele absorbe - a imagem que depende dos limites do que eu poderia ter "visto", apropriado. Ao me silenciar, deixo-me a ser apropriada num intervalo físico e temporal, criando uma nova ligação como o entorno. Este trabalho é, também, uma chamada de atenção para as caracteristicas vibratórias do espaço, os seus aspetos invisiveis e a relação do corpo com ele. "As lacunas estão realmente lá - não apenas como ausências, mas como gestos fundamentais"(Georges Didi-Huberman) Foto: Natalija Jovanović. 01 Fotografia.

 

Cinema é Templo

[Rio de Janeiro]

Caroline Valansi (Rio de Janeiro - Brasil)

 

O trabalho é colocar frases nos letreiros de cinemas fechados no Rio de Janeiro, chamando assim, a atenção para esses espaços abandonados. Refletindo sobre sua historia e seus possíveis futuros.

Fotografia registro da intervenção.

01 Fotografia.

 


Como El Chê_ Osados, inteligentes y eficaces

[Mendoza, Argentina]

Denise Santos

 

Chê fuma seu charuto cubano enquanto observa a cidade argentina.

01 fotografia.

 

Cur(A)rte

José Abisolon (Vitória da Conquista)

O Cur(A)rte é um projeto que visa humanizar as práticas institucionais com a arte do encontro e o encontro da arte. Essa intervenção foi realizada na APAE, em Vitória da Conquista.
05 fotografias. Legenda:
1. O Sorriso da Vidança
2. No luzir do dia
3. Trará o vôo a face

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